Abstract

Objetivo: Analisar os coletivos ciberfeministas como fonte de informação, cujos problemas incluem questionar se esses sites disponibilizam sugestões de bibliografias com publicações que abordam o tema, identificar quais são os tipos de materiais (e-books, artigos, vídeos, dissertações, teses, cartilhas, leis, etc.) disponibilizados, quem os acessa, quem os produz e se mensuram os acessos aos materiais.Método: Optou-se pela pesquisa exploratória usando-se o método de etnografia virtual, avaliando os coletivos feministas brasileiros destacados na literatura pesquisada: Think Olga, Não Me Kahlo, Geledés, Blogueiras Negras, Escreva Lola Escreva, Blogueiras Feministas, Biscate Social Club, Gorda e Sapatão, Transfeminismos.Resultado: Os coletivos estudados apresentam, em sua maioria postagens de textos, muitos dos quais construídos a partir da consciência e conhecimento que o escritor tem do assunto, alguns seguindo uma abordagem próxima a de um depoimento, mostrando uma percepção pessoal sobre o tema, enquanto outros apresentam uma discussão com maior neutralidade. A busca por informação nesses blogs e outros ambientes virtuais, como páginas em redes sociais, nem sempre é facilitada, uma vez que alguns deles apresentam tags e campos de busca, mas nem todos. Se posicionam quanto ao possível público-alvo, contudo não foi localizado quantos acessos são realizados. Os comentários dos leitores são um indicador de que há interesse pelos materiais disponibilizados, mas não se tem um mapa dos acessos sobre quem e quanto foi acessado.Conclusões: Considera-se que a Ciência da Informação é fundamental para o ciberfeminismo, pois contribui diretamente para o empoderamento feminino, dado que visa compreender a dinâmica de desenvolvimento e difusão de uma cultura informacional nesse meio, e uma das principais propostas é promover o acesso e a apropriação à informação pelas mulheres

Highlights

  • Com base nas informações apresentadas, analisa-se que os coletivos estudados apresentam, em sua maioria postagens de textos, muitos dos quais construídos a partir da consciência e conhecimento que o escritor tem do assunto, alguns seguindo uma abordagem próxima a de um depoimento ou desabafo, mostrando uma percepção pessoal sobre o tema, enquanto outros apresentam uma discussão com maior neutralidade

  • HISTÓRICO Recebido em: 05/12/2019 – Aprovado em: 24/04/2020 – Publicado em: 10/07/2020

Read more

Summary

Cyberfeminist collectives as information source

Objetivo: Analisar os coletivos ciberfeministas como fonte de informação, cujos problemas incluem questionar se esses sites disponibilizam sugestões de bibliografias com publicações que abordam o tema, identificar quais são os tipos de materiais (e-books, artigos, vídeos, dissertações, teses, cartilhas, leis, etc.) disponibilizados, quem os acessa, quem os produz e se mensuram os acessos aos materiais. Resultado: Os coletivos estudados apresentam, em sua maioria postagens de textos, muitos dos quais construídos a partir da consciência e conhecimento que o escritor tem do assunto, alguns seguindo uma abordagem próxima a de um depoimento, mostrando uma percepção pessoal sobre o tema, enquanto outros apresentam uma discussão com maior neutralidade. Os comentários dos leitores são um indicador de que há interesse pelos materiais disponibilizados, mas não se tem um mapa dos acessos sobre quem e quanto foi acessado.

OS COLETIVOS CIBERFEMINISTAS COMO FONTE DE INFORMAÇÃO
CONJUNTO DE DADOS DE PESQUISA

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.