Abstract

Este artigo tem por objetivo o entendimento do trabalho dos pesquisadores no Brasil sob as condições de mudanças no perfil do cientista exigidos pelo capital e refletir sobre o fenômeno da fuga de cérebros da nação. Os pesquisadores no compromisso com a ciência, enquanto se internacionalizam e desenvolvem seus trabalhos, vivem contradições na imersão com culturas que se entrecruzam. Esses intelectuais, no entanto, trabalham sob novas tendências globais criadas pela ciência mundializada, circunstância na qual podem levar-se ao extremo da exploração de suas capacidades técnicas e epistemológicas. Para reflexionar sobre esta conjuntura, discutimos o trabalho intelectual diante do capitalismo do século XXI e concluímos analisando como crises econômicas reverberam no campo científico e parecem estar contribuindo para o acentuamento do fenômeno da evasão de cientistas do Brasil.

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