Abstract

Neste artigo, pretendo refletir sobre três aspectos que caracterizam as capas de disco, em especial as do rock britânico e brasileiro entre final dos anos 1960 e início dos 1970: como mídia – em suas imagens e representações e na própria materialidade de objeto; como texto cultural – que articula dimensões semióticas em vários níveis; e como objeto de memória – por traduzir elementos do passado para o presente e seus respectivos processos comunicacionais. Por meio de tais aspectos, busco compreender essa embalagem, cuja função básica é a mediação entre artista, sua música, a gravadora e o ouvinte, sempre atravessado pelas marcas do consumo. Como bases teóricas, serão usadas a semiótica da cultura, a teoria das materialidades na comunicação e os estudos de memória.

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