Abstract

Este artigo tem como objetivo discutir a temática da saúde no contexto da Reforma Sanitária e as demandas que esse processo coloca para as práticas psicológicas. Entendemos a partir da leitura de Michel Foucault que a saúde (saúde pública) é uma forma de investimento na vida, ou seja, a saúde é tomada pela biopolítica como estratégia de governo da população. Em um primeiro momento, fundamentamos a discussão da biopolítica e da saúde. Em um segundo momento, analisamos como a Psicologia entra no campo da saúde, entendendo que este saber se construiu na perspectiva do desenvolvimento como inerente à natureza humana. Em um terceiro momento, situamos as repercussões das produções biotecnológicas das sociedades contemporâneas a partir da noção de uma evolução artificial, presente hoje no "desenvolvimento" humano. Finalmente, apontamos como as práticas psicológicas em saúde devem também levar em conta as produções da biotecnologia na promoção da qualidade de vida.

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