Abstract

Diferente do que supõem as abordagens convencional e das falhas de mercado, a abordagem pós-keynesiana percebe a importância da atuação de bancos públicos, quer pelo seu papel anticíclico, quer pelo seu papel no financiamento de longo prazo para o investimento, para o desenvolvimento regional e para a inovação. Particularmente, o banco público de desenvolvimento (BPD), além de cumprir essas funções, ainda é funcional ao necessário processo de consolidação dos passivos, completando o circuito investimento-financiamento-poupança-funding nas economias baseadas no crédito. Nesta abordagem, o BPD não constitui uma solução inferior aos mecanismos de mercado, podendo, inclusive, exercer papel protagonista no financiamento do investimento. As agendas de fortalecimento dos BPD são compatíveis com esta abordagem, em lugar das agendas de fortalecimento dos mercados de capitais.

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