Abstract

Este estudo teve o objetivo de avaliar o nivel do estresse ocupacional dos enfermeiros da Estrategia Saude da Familia. Trata-se de um estudo transversal analitico com abordagem quantitativa. Foi realizado uma entrevista com 56 enfermeiros da Estrategia Saude da Familia das regioes norte e noroeste da cidade de Goiânia/GO. Foram utilizados dois questionarios, sendo um sociodemografico ocupacional e outro de avaliacao do Estresse no Trabalho. Foi realizada uma analise descritiva das variaveis utilizando-se media, frequencia e desvio padrao. Apos foram calculados os escores de cada questao da escala, bem como o escore de estresse global. O teste utilizado para avaliar a existencia ou nao de diferenca estatisticamente significativa (p≤0,05) entre amostras independentes e multiplas variaveis foi a analise de variância (ANOVA). Os resultados identificaram que quanto mais elevada a idade, maior tambem e o nivel de irritacao acerca dessa situacao organizacional (p=0,046). Na questao de genero a pesquisa demonstrou que as mulheres compuseram 94,6% da amostra, sendo que o fator estressor esta diretamente relacionado ao supervisor de nao as incumbirem de responsabilidades importantes (p=0,011) e aqueles que afirmaram nao ter religiao constituem um grupo que tende a se sentir isolado na organizacao (p=0,003). Conclui-se que os enfermeiros encontravam-se altamente estressados com o modo de gestao em que estavam submetidos, pela falta de valorizacao, desacreditados de seu trabalho e empoderamento de terceiros de seus feitos. Tais fatores estressores podem desencadear sofrimento moral, sinais e sintomas diversos, associando o estresse a diferentes patologias, como a Sindrome de Burnout e a dependencia quimica.

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