Abstract

A manutenção da qualidade da água é fundamental, tendo em vista que somente uma parcela reduzida do seu volume total está disponível para utilização direta. O lançamento de efluentes fora dos padrões de qualidade pode agravar significativamente esse cenário. O gerenciamento correto de águas residuárias torna-se ainda mais importante em períodos de crise hídrica, para a qual uma solução é o reuso por meio de tratamento avançado. Assim, foi objetivo deste trabalho avaliar o padrão de qualidade de águas do município de Rio Claro (SP). Ao longo dos rios Corumbataí e Ribeirão Claro, cinco pontos foram analisados em relação a diversos parâmetros de qualidade de águas, em trechos que abrangiam tanto a montante de pontos de captação de água, quanto a jusante de lançamento de esgotos tratados.Os resultados obtidos foram comparados às legislações vigentes sobre os temas, para averiguar a conformidade com os padrões estabelecidos. O Índice de Qualidade das Águas foi apresentado com a classificação boa em praticamente todos os pontos, exceto o ponto mais a jusante do município que obteve a classificação regular. As concentrações de alumínio dissolvido e ferro dissolvido apresentaram-se acima dos limites estabelecidos pela legislação no ano de 2018 em todos os pontos, especialmente no período chuvoso. Nos períodos de 2010-2014 e 2013-2017: os valores de Escherichia coli ultrapassaram os limites legais também para todas as localizações, com os piores resultados para os dois pontos a jusante; os valores mais elevados para condutividade elétrica, demanda bioquímica de oxigênio e fósforo total foram obtidos nos dois pontos a jusante, acima dos limites. Para os dados referentes ao sistema de tratamento de esgoto do município, foram demonstradas elevadas eficiências na remoção de matéria orgânica.

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