Abstract

Os testes rápidos de vigor, que são capazes de produzir informações consistentes, envolve, geralmente processos fisiológicos da deterioração, como é o caso do teste de condutividade elétrica, que tem se mostrado eficiente na estimativa do vigor. O objetivo deste trabalho é avaliar a qualidade fisiológica das sementes de quatro diferentes cultivares de algodão (Gossypium hirsutum L.), através do teste de condutividade elétrica. Utilizou-se 75 sementes, com três repetições de 25 sementes para cada cultivar, com seis períodos de embebição – 2, 6, 10, 18, 20 e 24 h - e mantidas em BOD na temperatura de 34º C. Para o teste de caracterização fisiológica das cultivares foi realizado a semeadura com três repetições de 25 sementes para cada cultivar, a uma profundidade de ± 3 cm. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC), com três repetições de 25 sementes por cultivar. Os resultados demonstraram qualidade fisiológica diferente entre as cultivares testadas, com maior exatidão no teste de condutividade elétrica que os testes comuns de caracterização fisiológica de sementes. A cultivar ‘FM 910’ obteve os melhores resultados para o teste de condutividade elétrica, apesar de não ter tido uma porcentagem boa de plântulas normais, devido à baixa emergência das plântulas ao decorrer dos 15 dias após semeadura. Na seleção de lotes com alto vigor, a cultivar ‘DP 1746B2RF’ seria a escolhida, por apresentar baixo valor de lixiviados, bons resultados de IVE e PC, apresentando também alta porcentagem de plântulas normais, e baixa porcentagem de plântulas anormais. As cultivares ‘IMA 6501 B2FF’ e ‘FM 983GLT’ são consideradas de qualidade inferior pelo teste de CE, sendo que a ‘FM 983GLT’ teve uma alta porcentagem de plântulas anormais.

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