Abstract
Objetivo: identificar casos de disfunção temporomandibular (DTM) em pacientes pós-COVID-19, bem como os níveis de ansiedade e estresse apresentados. Metodologia: trata-se de uma pesquisa quantitativa e transversal, realizada com 26 indivíduos selecionados intencionalmente, que foram avaliados com o Protocolo Clínico e Instrumentos de Avaliação (DC/TMD), para identificar casos de DTM e níveis de ansiedade, e ainda com o instrumento de Percepção de Estresse-10, para avaliar o nível de estresse percebido. Resultados: a partir da avaliação, constatou-se que, dos 26 pacientes que já haviam sido acometidos por COVID-19, 13 (50%) apresentaram diagnóstico de DTM, sendo a maioria constituída por mulheres (77%), com idade média de 24±7 anos. A DTM de origem muscular foi a mais prevalente (54%). Os hábitos parafuncionais estavam presentes. Os níveis de ansiedade entre os participantes foi de 9,7±5,6 (moderado) e o de estresse percebido foi de 19,5±5,6 (moderado). Conclusão: conclui-se que houve alta prevalência de casos de DTM em pacientes pós-COVID-19. Os níveis moderados de ansiedade e o estresse percebido sugerem uma possível correlação entre esses fatores psicológicos e a DTM nos pacientes estudados. Isso pode indicar a importância de serem avaliados não apenas os aspectos físicos, mas também os fatores emocionais em pacientes pós-COVID-19 com DTM.
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