Abstract
Objetivamos analisar a autoapresentação corporal de lutadoras de MMA no Instagram. Foram analisadas imagens postadas por lutadoras campeãs do Ultimate Fighting Championship (UFC), considerando a representação midiática da imagem da mulher atleta, a objetificação e a hipersexualização de seus corpos. Para tal, utilizamos um esquema de codificação com categorias para análise de imagens baseado nos estudos de Goffman. Evidenciamos que, em geral, as imagens analisadas não apresentam a tendência, persistente na cobertura da mídia esportiva, de sexualização do corpo das mulheres atletas. As imagens que remetem a essa representação foram observadas nos contextos específicos que envolvem a organização UFC – a marca do UFC aparece com frequência nas imagens postadas por todas as lutadoras. Não evidenciamos representação baseada em normas e expectativas convencionais de comportamento de gênero; as imagens analisadas mostram uma feminilidade plural.
Highlights
We found that Instagram was used for the typical social media purpose (sharing personal information and social interaction), but the Ultimate Fighting Championship (UFC) brand appears frequently on images posted by all fighters
Replacing athleticism with sexuality: athlete models in Sports Illustred swimsuit issues
Summary
As Artes Marciais Mistas (MMA – do inglês Mixed Martial Arts) podem ser caracterizadas como um esporte de combate cujas regras permitem e incentivam a mistura de técnicas de lutas provenientes de diferentes estilos, tais como o jiu-jítsu, o wrestling, o boxe, o muay thai, o kick boxing, dentre outras. Observa-se que as relações sociais medidas por plataformas comunicacionais em rede são cada vez mais intensas e hegemônicas na vida das pessoas (MISKOLCI, 2016) – inclusive de atletas de diferentes modalidades. Buscando responder nosso questionamento sobre a inserção das mulheres nas lutas de MMA, escolhemos lançar nosso olhar para as representações midiáticas, mais especificamente sobre as postagens no perfil público de lutadoras MMA – campeãs ou ex-campeãs do UFC – na mídia social Instagram. Essa escolha pelo Instagram se justifica por ser, atualmente, a principal mídia social para compartilhamento de fotos, canal que dá ênfase à linguagem não verbal, como é o caso da fotografia – fonte pouco usual nos estudos sobre gênero e artes marciais mistas
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