Abstract

O artigo propõe uma leitura comparativa dos romances São Bernardo (1934), de Graciliano Ramos, e Absalão, Absalão! (1936), de William Faulkner. Em nossa análise, evidenciamos a vinculação das duas narrativas ao avanço do ímpeto modernizante capitalista no Brasil e nos Estados Unidos. Essa modernidade, contudo, mostra-se essencialmente problemática. Primeiro, consideramos distinções formais dos dois romances, no que tange à linguagem e ao foco narrativo. Depois, traçamos aproximações, a partir do contexto histórico de modernização e dos protagonistas, Paulo Honório e Thomas Sutpen. Nosso estudo discute, desse modo, aspectos da conjuntura da década de 1930 que podem ter ocasionado o surgimento de dois romances – um brasileiro e outro estadunidense– que compartilham afinidades passíveis de serem comparadas.

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