Abstract

O presente artigo visa refletir sobre o modo como os indígenas são descritos e narrados pela imprensa na cidade de Dourados, Mato Grosso do Sul, MS. Em específico no jornal O Progresso, que tem relevante circulação e divulgação na região. O estado de exceção retrata os discursos que matam ligado ao sentido de extermínio, formulado por Agamben no termo “estado de exceção”. Como podemos entender a categorização do indígena para e na sociedade a partir da mídia? É com esta indagação que os artigos jornalísticos publicados nos cadernos policiais das edições foram analisados. Partindo da produção dos discursos expressos pelo jornal em questão, a partir do conceito de representações sociais, buscamos evidenciar as teias de significados presentes na narrativa jornalística e que têm servido para construir e naturalizar violências e subalternidades em relação às populações indígenas do estado. Assim, a partir de pesquisa documental, em diálogo com o campo das Ciências Sociais, em especial com a Sociologia, buscou-se compreender os papéis que esses discursos noticiosos apresentam, constroem e reiteram.

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