Abstract

Este artigo versa sobre a questão da educação kaingang e da educação escolar indígena promovida na Terra Indígena (TI) Mangueirinha, localizada no estado do Paraná. O esforço aqui empreendido visou compreender de que modo as transformações provocadas pela modernização, pela urbanização e pelo colonialismo impactam o modo de existência indígena. Destarte, a presença dos antepassados, denominados ká sἷ (tronco velho), consolida um sentimento de parentesco com a terra e produz tár (força) – que mobiliza toda a energia do coletivo kaingang para se manter em seu território. Nesse sentido, o texto traz a experiência pessoal/coletiva de um dos autores, enquanto membro kaingang da referida TI, junto às práticas indígenas, e os seus conhecimentos ancestrais, demonstrados em diversas ações coletivas de mobilização e no desenvolvimento de formas de educação para além das instituições de ensino.

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