Abstract

Henry Jenkins, professor provost de Comunicação, Jornalismo, Artes Cinematográficas
 e Educação na Universidade do Sul da Califórnia, está no centro de algumas
 das mais relevantes discussões mantidas nos campos da comunicação e dos media ao
 longo dos últimos 30 anos. Textual poachers (Jenkins, 1992/2013) marcou uma viragem
 decisiva nos estudos sobre a fandom, realçando que os fãs e as suas culturas (participativas)
 podiam e deviam ser olhados para além dos preconceitos maioritariamente
 vigentes até então. No início deste século, enquanto as discussões sobre o conceito de
 convergência estavam centradas em fatalidades tecnológicas e em imperativos económicos,
 Henry Jenkins enfatizou a necessidade de se prestar atenção às suas dimensões
 culturais (nomeadamente àquelas derivadas ou inspiradas pela crescente visibilidade e
 força de culturas participativas), com os seus esforços a culminarem na publicação de
 um outro livro, Convergence culture (Jenkins, 2008). Não surpreendentemente, a participação
 mantém-se como um conceito relevante nas pesquisas atuais de Henry Jenkins.
 Nesta entrevista, algumas das ideias de trabalhos anteriores são revisitadas e outras de
 investigações mais recentes (tal como a de imaginação cívica) são discutidas. Simultaneamente,
 são também debatidos os dilemas teóricos e metodológicos, do presente e
 do futuro, que qualquer pessoa que procure compreender a participação enfrenta, bem
 como lacunas na investigação existente. As especificidades das culturas das crianças e
 dos jovens quando encontram os desafios da participação guiaram esta conversa.

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