Abstract

Tomando como ponto de partida exercícios de desenho que Lygia Pape passava aos seus alunos, este artigo passa em revista a trajetória da artista entre os anos 1950 e o final dos anos 1960, enfocando três diferentes categorias que entram em questão na medida em que a artista vai expandindo seu repertório de meios: o plano (em sua gravura concreta), a página (em seus livros neoconcretos) e o palco (em seus balés). Ao tomar o questionamento da estabilidade convencional dessas três categorias como facetas de um mesmo movimento crítico, sustentamos, em primeiro lugar, que advém daí um nexo de coerência na obra de Pape irredutível à ideia de linguagem artística ou estilo. Além disso, buscamos situar a exata articulação entre este movimento crítico e a expansão ambiental de sua obra a partir de meados dos anos 1960.

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