Abstract
Objetivo: analisar o perfil sociodemográfico, vida acadêmica, hábitos de vida e questões relacionadas ao cotidiano, no início da crise pandêmica em busca de possíveis associações com a ansiedade entre acadêmicos de enfermagem de instituição pública federal. Método: estudo epidemiológico descritivo de desenho seccional. A população foi composta por 186 acadêmicos de enfermagem. Foi utilizado questionário online autoaplicado estruturado com perguntas abertas e fechadas, composto por blocos trazendo questões relacionadas à pandemia do coronavírus, hábitos de vida, perfil sociodemográfico e questões sobre a vida acadêmica antes e durante a crise de saúde, incluindo o Inventário de Ansiedade de Beck. Realizada análise bivariada dos dados utilizando a média de ansiedade como parâmetro no SPSS®21. Resultados: apresentou maior prevalência para o desfecho ser do sexo feminino, morar com pessoas que precisam de cuidados permanentes, possuir péssima qualidade de internet, classificar a saúde mental como muito ruim e diagnóstico prévio de doença crônica. Também apresentaram maior prevalência para ansiedade acima da média aqueles que relatavam preocupação constante, falta de paciência, sentir medos irreais, ter ataques de pânico, pensar demais, possuir insônia, problemas de memória e respiratórios. Conclusão: entende-se que estes estudantes estão em vulnerabilidade para o desenvolvimento de transtornos psíquicos que podem afetar na sua formação e influenciar no futuro profissional.
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