Abstract

O uso de Insumos Farmacêuticos de Origem Vegetal (IFAV), no setor magistral, vem crescendo, pois os consumidores buscam maior variedade e qualidade nos medicamentos fitoterápicos. A fim de obter estas características nos medicamentos manipulados, é necessário avaliar as informações presentes nos certificados de análises dos fabricantes/fornecedores dos IFAVs, uma vez que, a falta de informação dificulta os ensaios de controle de qualidade realizado na farmácia magistral. Com o objetivo de propor melhorias nas informações fornecidas nos certificados de análises dos IFAVs, este trabalho realizou um estudo descritivo retrospectivo, com vinte certificados de análises dos IFAV mais adquiridas por uma farmácia de manipulação, localizada no município do Rio de Janeiro. Os certificados foram comparados com os requisitos de qualidade determinados pela Resolução da Diretoria Colegiada – RDC n° 14/2013 e pela RDC n° 67/2007. Verificou-se uma grande variação das informações nos laudos, além da falta de padronização da nomenclatura botânica, ausência de uma descrição precisa das características organolépticas, líquidos extratores, métodos de identificação do ativo e solubilidade. Cerca de 70% dos certificados utilizaram como referência a metodologia do fabricante. Deste modo, é necessária uma padronização entre as normas requeridas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e as utilizadas pelos fabricantes/fornecedores, pois, isso garante que a farmácia de manipulação realize, com reprodutibilidade, os testes de controle de qualidade dos IFAVs, contribuindo para a produção de um medicamento seguro.

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