Abstract

Este artigo foi desenvolvido a partir da pesquisa realizada no Estado do Amapá com grupos teatrais contemporâneos. Por meio de entrevista e documentos foram investigadas ações, práticas diretamente ligadas às políticas públicas para a cultura, seja pela falta delas quanto pela má aplicação. Ainda que muitos dos relatos, quando descritos com clareza, nos pareçam “escandalosos”, são amplamente presentes e visíveis, porém, silenciados. Há, buscando similaridades no espaço e no tempo, registro de discursos do crítico e escritor Machado de Assis sobre o papel do Estado e até mesmo a visão elitista, em sua época, quanto ao fazer teatral.  Para além desta discussão, pretende-se com este trabalho demonstrar a distância, que não é apenas geográfica, no que tange aos incentivos fiscais para a cultura em relação às demais regiões do País. O Amapá se desenha como um Estado aquém em relação à sua relevância cultural e muito se deve por conta das ações e políticas dos agentes públicos.  

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