Abstract

Os Estados Unidos da América passaram a acompanhar o político rio-grandense Leonel de Moura Brizola com maior atenção após o episódio da encampação da concessionária da empresa estadunidense AMFORP no Rio Grande do Sul em 1959 e após a Legalidade. A partir de 1962, documentos oficiais do Departamento de Estado dos Estados Unidos, em grande parte comunicações com as Embaixadas de Brasília e do Rio de Janeiro, passaram a descrever Leonel Brizola como “antiamericano”, “comunista”, “virulento”, “subversivo”, entre outros, além de acompanhar de perto os discursos e movimentações de Brizola. Dessa maneira, o objetivo desse artigo é discutir os programas Aliança para o Progresso e Peace Corps, implementados pelos Estados Unidos no Brasil durante o governo Kennedy, e a relação desses programas com Leonel Brizola, bem como sua visão sobre eles.

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