Abstract


 
 
 Este artigo discute aspectos da interação entre tempo e modalidade relacionados à interpretação de orações com verbos modais no português. Defende-se que o complemento de todos os verbos modais pode hospedar um operador de futuro que se manifesta na morfologia do próprio verbo. Propõe-se também que o complemento dos modais epistêmicos hospeda uma projeção de tempo cujo núcleo é alçado para a oração principal, novamente se manifestando morfossintaticamente como desinência do verbo. Por fim, contrasta-se o comportamento dos complementos infinitivos dos verbos modais epistêmicos com o de verbos de atitude proposicional, notando que, para esses últimos, não há a possibilidade de um tempo referencial livre e nem a de alçamento para a oração principal, resultando em um perfil morfossemântico mais transparente.
 
 

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