Abstract
O artigo tem como objetivo trazer à reflexão alguns aspectos da história da Geolinguística no Brasil no que tange às técnicas empregadas na elaboração de atlas monodimensionais, bidimensionais e pluridimensionais ao longo de meio século. No primeiro grupo, trata-se do Atlas Prévio dos Falares Baianos -APFB (ROSSI, 1963), do Esboço de um Atlas de Minas Gerais - EALMG (RIBEIRO et al, 1977), do Atlas Linguístico da Paraíba-ALPB (ARAGÃO; MENEZES, 1984) e do Atlas Linguístico e Etnográfico da Região Sul do Brasil-ALERS (KOCH et al, 2002, 2011). Dentre os Atlas bidimensionais, aborda-se o Atlas Linguístico de Sergipe-ALS (FERREIRA et al, 1987), o Atlas Linguístico de Sergipe-ALS II (CARDOSO, 2002; CARDOSO, 2005) e do Atlas Linguístico do Paraná - ALPR (1994) e Atlas Linguístico do Paraná II – ALPR II (ALTINO, 2007). No terceiro grupo, o dos atlas pluridimensionais, analisam-se os avanços tecnológicos refletidos na elaboração do Atlas Linguístico do Brasil (CARDOSO et al, 2014) e na dos demais atlas que o sucederam sob a inspiração do atlas nacional. Dessa forma, espera-se demonstrar as múltiplas dificuldades, mas também as possibilidades, do fazer geolinguístico ao longo da história desse ramo da Dialetologia em nosso país.
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