Abstract

O artigo apresenta a proposta seminal de Hardin em “The tragedy of the commons”, publicado na revista Science em dezembro de 1968, de que o aumento populacional desmedido combinado à propriedade comunal dos bens degenera em problemas de natureza social, não existindo uma solução técnica viável para a questão. Para o autor, o problema apenas pode ser superado com a redução das liberdades individuais e através da coerção, adotando-se o arranjo de propriedade privada ou pública, mas esta última com restrições. Da tese de Hardin, seguida da formalização de seu modelo de acordo com os manuais convencionais de economia, é elaborada uma análise crítica que ressalta os limites dessa abordagem, mostrando que nada indica, sistematicamente, que o arranjo de propriedade privada seja o mais apropriado. A apropriação privada de um bem comum coletivo pode esgotar seu estoque disponível, além de que existem outros meios para regular o sistema e também diferentes situações em função da natureza do bem comum.

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