Abstract

 Este artigo tem por objetivo analisar a interseção entre desastres ambientais e as vulnerabilidades enfrentadas pelas minorias sexuais em um ambiente de exceção climático. A metodologia a ser utilizada é a pragmático-sistêmica, valendo-se na técnica de pesquisa de documentação indireta, com revisão de bibliografia nacional e estrangeira. Como objeto de pesquisa, tem-se o caso paradigmático de Porto Rico, envolvendo o desastre ambiental provocado pelo furacão Maria em setembro de 2017 e as respectivas consequências do fenômeno climático sobre a população LGBTI+. Enquanto essas tragédias impactam indiscriminadamente toda a população, grupos historicamente marginalizados, como as pessoas LGBTI+ enfrentam adversidades adicionais que podem agravar ainda mais suas vulnerabilidades. Para tanto, recorre-se à teoria dos sistemas sociais de Niklas Luhmann e à chamada “força integrativa da exclusão” para demonstrar que, em cenários de desastres ambientais, como resultado da disparidade, a população trans, por exemplo, está posta numa dinâmica de integração negativa na estrutura social. 

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