Abstract

Este artigo analisa as intervenções dos núncios apostólicos no Brasil, da Santa Sé e do episcopado na região amazônica para criar novas circunscrições eclesiásticas católicas entre 1860 e 1930. A grande extensão territorial, as dificuldades nos meios de comunicação, a escassez de clero e de recursos, bem como o desejo de tornar eficaz a assistência religiosa, combater as religiões concorrentes e cristianizar as populações indígenas, justificaram os desmembramentos territoriais. Ou seja, trata-se de política levada a efeito a partir de interesses específicos da Igreja e não, propriamente, como consequência de uma aliança tácita com o Estado. As fontes utilizadas foram obtidas no Arquivo Apostólico do Vaticano e no Arquivo da Sagrada Congregação dos Trabalhos Eclesiásticos Extraordinários, e permitiram compreender as articulações e os projetos dos representantes pontifícios e da Santa Sé e suas relações com o episcopado.

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