Abstract

A finalidade desse artigo é analisar a Representação Social (RS) sobre o surdo sob a perspectiva do próprio grupo, ou seja, procuraremos averiguar como os surdos ancoram noções como a deficiência; a normalidade; dentre outras, no processo de categorização de pares. Para tanto, revisaremos a base teórica da Teoria da Representação Social (TRS), desenvolvida por Moscovici, e os conceitos fundamentais das abordagens dos discípulos moscovicianos. Além disso, explicaremos o aparato teórico construído, sob o sustentáculo de insumos teóricos de Moscovici (1978; 2003; 2015) e Doise (2002; 2014; 2015), para dar conta da análise sobre a (re)construção da RS enquanto um processo cognitivo complexo que possui marcas sociais. As análises foram feitas por meio dos discursos de alunos e professores surdos do curso de Letras-Libras da UFPE, colhidos por meio de questionários/ entrevistas. Procuramos, dessa forma, observar a complexa relação entre o sujeito, a cognição e a sociedade. Os resultados também foram analisados com base em Vala (1986; 1997; 1999; 2002; 2004; 2010 2015) que estabelece parâmetros para novas formas de expressão de preconceito.

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