Abstract

A interligação entre gênero e Literatura são recorrentes ao longo da história e colocam no centro da discussão as sutilezas, os explícitos e implícitos na linguagem dos discursos construídos. Neste contexto, o presente artigo tem como objetivo central desenhar uma breve análise discursiva do dizer literário e sua intercessão com a interface da construção do conceito de gênero e suas implicações sociais. Assim, objetivamos investigar o capítulo “A triste história de Eredegalda”, extaído da obra literária infantojuvenil “Enquanto o sono não vem”, de José Mauro Brant. Por meio das concepções da Análise do Discurso, buscaremos nuances e evidencias verbais que relevam um possível sinal de abuso e violência em relação à infância feminina. Por fim, analisaremos os marcadores discursivos que subjaz o nosso recorte, tomando como referência os aspectos ideológicos do ato comunicativo e a proposta de respeito à diversidade de gênero. Nossa hipótese é a de que a literatura é um dos vetores de polarização do conceito de gênero no construto social.
 

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