Abstract

O artigo trata da produção do desastre da Samarco, buscando uma leitura a partir da abordagem do risco – mais especificamente, realizamos uma crítica ao fundamento técnico-econômico das análises de riscos e da racionalidade empresarial de maximização dos resultados econômicos e de redução de custos –, atentando para as transgressões legais das mineradoras e para a inoperacionalidade da lei. Ao fim do artigo, afirmamos que, mais do que a dimensão do risco no âmbito das condições de produção dos desastres em torno da mineração, é preciso questionar o neoextrativismo enquanto modelo privilegiado de desenvolvimento. Para elaboração deste artigo, lançamos mão, sobretudo, de literatura pertinente, de análises da legislação no tocante às barragens de rejeitos e de relatórios técnicos produzidos sobre o rompimento da barragem de Fundão.

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