Abstract
Neste texto, parte-se da ideia de que objetos culturais, especificamente filmes, realizados no Brasil, na década de 1970, dialogaram com valores, concepções, ideias, projetos e práticas que constituíam as culturas políticas em curso no país; dentre as quais a cultura política feminista, que se engendrava no período, e a autoritária, fomentada pela ditadura civil-militar. Tais culturas políticas defendiam ideias completamente distintas sobre os papéis sociais atribuídos a homens e a mulheres, na sociedade. Inserida neste contexto, Tereza Trautman realizou seu longa-metragem, de ficção, Os homens que eu tive, lançando-o em 1973, quando o filme foi interditado pelo regime. Analisamos as representações de gênero e o diálogo com as ideias feministas empreendidos na trama.
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