Abstract

O ensaio objetiva demonstrar as formas de presença do animal e da animalidade que fazem do esporte uma expressão desse “mais-que-humano” do humano. Parte-se do pressuposto que o esporte é uma manifestação potente da animalidade do humano, e não uma fronteira que os coloca em oposição. Tensiona-se o conceito de território para interpelar a relação “animal/humano” no esporte a fim de pensar os processos cartográficos intermediado por poderes: o poder dos dispositivos que os atravessam e a potência do poder desses corpos de afetar e serem afetados. Conclui-se que o esporte é um fenômeno da vida, ou do continuum da vida, ao expressar sempre o “mais-que-humano” do humano. Por ser um argumento de ordem política, entende-se que as análises sobre o esporte não podem se furtar de repensá-lo desde uma chave ontológica distinta daquela que separa os seres e os classifica a partir de uma relação de superioridade e inferioridade.

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