Abstract
O presente artigo articula os conceitos de parrésia e do arriscar-se no âmbito da filosofia de Michel Foucault. Para tal, empregam-se os elementos pragmáticos do falar franco, precedido do conhece-te a ti mesmo e do cuidado de si da filosofia socrático-platônica-aristotélica e da antiguidade tardia estudadas pelo filósofo francês em sua estética da existência. Busca-se explicitar com os conceitos parresiásticos a urdidura do filósofo contemporâneo e frisar a importância de governa-se, primeiramente, para governar os outros. Isso se dará através da afrodisia e de uma dietética que visam articular-se na dialética filosófica da qual Foucault chama de desvelamento à liberdade. Por fim, o ato parresiástico se traduz no arriscar-se como um incitamento ao trabalho crítico e ético do filósofo.
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