Abstract

Ao longo da obra de Merleau-Ponty, além de conceitos filosóficos e imagens do seu pensamento, evidenciam-se alguns dispositivos teórico-antropológicos que revelam sua aproximação com as ciências humanas. Este é o caso da noção de esquema corporal. Interessados em discutir o papel que o desenvolvimento crítico desse conceito possa ter desempenhado na passagem do primeiro momento da sua obra ao período em que o filósofo vê-se em condições de esboçar uma nova ontologia, no presente artigo estudamos a presença da noção de esquema corporal na Fenomenologia da percepção . Mostramos que, neste livro, Merleau-Ponty dessubstancializa a noção em questão, que, de núcleo cognitivo organizador da nossa experiência corporal, passa a expressão da permeabilidade das partes do nosso corpo umas em relação às outras, mas, igualmente, da permeabilidade do corpo em relação ao mundo e a outrem.

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