Abstract

Este texto é parte da relação dialógica que temos construído com os povos Kaiowá e Guarani de Mato Grosso do Sul a partir do ensino e pesquisa em Psicologia Social. Nesta pesquisa nos debruçamos sobre as narrativas de violência denunciadas por estes povos para tecer análises de seus efeitos psicossociais a partir das contribuições de Ignacio Martín-Baró. Os relatos das violências coloniais, por suas relações intrínsecas com a colonização, são oriundos de recortes de notas da Aty Guasu, organização Kaiowá e Guarani, e da escuta sensível de diferentes comunidades e pessoas violentadas. O acesso às notas deu-se através das publicações no blog da Aty Guasu entre os anos de 2011 e 2013. Utilizamos as estratégias metodológicas de revisão da literatura da Psicologia da Libertação, a análise de documentos e o registro em diário de campo quando da participação em atividades públicas protagonizadas pelos Kaiowá e Guarani. Por meio desses procedimentos interpelamos a multiplicidade da violência colonial, como os homicídios e suicídios, praticada por diferentes atores. Com este estudo, consideramos a substantivação da violência em seus termos e raízes coloniais como modo de compreender, intervir e enfrentar as relações violentas fundadas no colonialismo e perpetuadas por suas atualizações na contemporaneidade.

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