A inclusão de alunos autistas na escola pública

Abstract

Este artigo faz parte da dissertação de conclusão do curso de Mestrado em Ciências da Educação pela Faculdade Intermaericana de Ciências Sociais e tem como tema “A inclusão de alunos autistas na escola pública”. O Transtorno do Espectro Autista (TEA)[1] é um transtorno do desenvolvimento que afeta a comunicação e interação social das pessoas e que segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Globais se classifica em três níveis de suporte. O objetivo deste artigo é realizar um breve estudo sobre a importância da inclusão de crianças autistas na escola pública. A escola lócus da pesquisa é a EMEF Raimunda da Silva Barros, localizada na zona urbana no município de Cametá-Pa. Os sujeitos da pesquisa foram dois alunos com autismo, matriculados na época da pesquisa no 7º ano do ensino fundamental. Tem como objetivo refletir como se dá o processo de escolarização dos alunos com Transtorno do Espectro Autista do 7º ano do ensino fundamental na Escola Municipal de Ensino Fundamental Raimunda da Silva Barros, localizada na zona urbana do município de Cametá. Optou-se por uma pesquisa de cunho qualitativa, a coleta de dados foi realizada por meio de entrevista semiestruturada e observação não participante. O embasamento teórico da pesquisa foi fundamentado nos conhecimentos teóricos já desenvolvidos a respeito do tema de autores como: Vale (2010), DSM-5(2014), Suplino(2014), Marinho e Merkle(2009), Cunha (2022), Mantoan (2012), Carolina (2018) dentre outros. Os resultados encontrados foram que a escola pública ainda não é inclusiva, pois apresenta muitos obstáculos. É necessário que haja investimento na área da educação inclusiva, que sejam ofertados cursos de formação continuada para qualificar os docentes; que os direitos dos alunos com TEA sejam garantidos, pois observou-se a falta de mediador escolar para um aluno com TEA e que o processo pedagógico seja revisto, pois cada aluno autista tem suas especificidades e aprende de uma forma.