Abstract

Este artigo apresenta a análise da dispensa dos estudos etnoarqueológicos colaborativos no âmbito do licenciamento ambiental da Usina Hidrelétrica Teles Pires e quais as implicações dessa decisão para a proteção do patrimônio arqueológico. Considerando que, na arqueologia, o caráter patrimonial dos conjuntos materiais está intrinsecamente ligado à sua apropriação e fruição pelas comunidades locais – e disso depende a proteção aos contextos arqueológicos –, a decisão expôs os sítios da região aos impactos decorrentes da implantação do empreendimento e abriu um precedente que pode ser desastroso para os povos – e para a conservação do patrimônio cultural – afetados por grandes obras de infraestrutura em territórios tradicionalmente ocupados.

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