Abstract

Este artigo trata a fragmentação do mito da democracia racial, cuja sociedade brasileira monocultural foi vista como um paraíso de laboratório racial, para os países multirraciais. O Movimento Negro Unificado - MNU lutou contra o racismo, a violência policial e a ditadura militar, fragmentando o mito da democracia racial brasileira. Os ativistas negros se identificaram com o cinema novo, de Glauber Rocha, que adotou o negro como referencial estético. Glauber criou também o cinema negro, sendo o cinema das minorias vulneráveis, no qual a imagem do ibero-ásio-afro-amerindio fez uma luta ontológica contra a hegemonia imagética do euro-hétero-macho-autoritário sua euroheteronormatividade, que foi o sentido da eurocolonização. Na dimensão pedagógica do cinema negro as minorias desenvolveram a construção da imagem de afirmação positiva, ensinando ao anacronismo excludente como ela é, e deve ser tratada, na sociedade de contemporaneidade inclusiva.

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