Abstract
Este artigo busca apresentar a extensão universitária sobre as relações étnico-raciais na UFSCar, inicialmente abordando o desenvolvimento histórico da extensão na universidade brasileira e num segundo momento a extensão universitária da UFSCar. Percebe-se que essa relação é permeada por muitos elementos que contribuem para que o diálogo avance ou retroceda, e que é necessário compreender a universidade a partir da totalidade em que ela está inserida. A universidade tem o papel fundamental de promover o avanço do conhecimento sobre a sociedade, formular ações, dar novos significados para estigmas históricos e estreitar a relação com a comunidade externa, via o ensino, a pesquisa e a extensão. No entanto, esta relação é limitada pela esfera política, dado que é por meio dela que é possível implementar as políticas públicas. Por isso, a universidade deve estar atenta às suas ações que podem contribuir para o distanciamento e o não pertencimento da comunidade externa. A extensão universitária pode servir como um mecanismo para reforçar a desigualdade social se as ações que contribuem para a transformação acabarem ficando restritas apenas àqueles professores que já tinham um comprometimento social. Portanto, é preciso haver uma reflexão constante sobre essa relação com a comunidade para que a universidade assuma o seu compromisso social.
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