Abstract

Ao colocar em xeque a linguagem e a estrutura narrativa tradicional da literatura brasileira, através da ruptura de todo o convencional e das inovações que introduziu em seu processo de escrita, Guimarães Rosa realizou, com sua obra, uma verdadeira revolução no sistema literário nacional. Essa postura, que por um lado o aproximou da que fora adotada pelas Vanguardas do princípio do século XX e do Modernismo brasileiro da primeira fase, e, por outro, induziu críticos, particularmente euro-norte-americanos, a vê-lo como um “pós-moderno”, será discutida neste trabalho, a partir de fragmentos extraídos de momentos distintos de sua narrativa, que teve como uma de suas mais fortes preocupações a de que é “somente renovando a língua é que se pode renovar o mundo”.

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