Abstract

Em um exercício de compilação que reúne imagens de caráter familiar e de caráter público na tessitura de um novo enunciado fílmico, o documentário No intenso agora (João Moreira Salles, 2017) alcança um tom de melancolia que impregna os materiais de arquivo, esvaziando-os de sua possibilidade de reconfiguração das narrativas históricas que reverberam as versões dos vitoriosos. Esse sentido de melancolia sobrepõe ao caráter polissêmico próprio aos acontecimentos a univocidade de um eu autorreferente, o que oblitera a emergência de novas relações entre a experiência coletiva e a ideia de passado

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