Abstract

Algo está transformando profundamente o teatro. Hans-Thies Lehmann teve o mérito de nomear esse fenômeno, propondo a noção de "teatro pós-dramático" – mesmo que essa expressão seja discutível na medida em que essas novas formas não necessariamente anulam o drama. O teatro do século XX se baseou no paradigma de uma "arte em dois momentos" (Henri Gouhier). O autor escreve uma peça, depois o diretor a pega e a monta. Essa é a utopia de Artaud, a de um "criador único", que parece tomar forma nesse início do século XXI. A dramaturgia se encontra inevitavelmente afetada por essa evolução: obviamente, em seu primeiro sentido, a arte de escrever uma peça, quando a escrita e a encenação ocorrem no mesmo movimento; mas também em seu sentido moderno, quando o termo se aplica à passagem para a cena de uma sala pre-existente. Entre a transformação de uma obra dramática em um material para a cena, sem levar em conta sua estrutura dramática, e a imposição de uma rígida "grade de leitura", ainda deveria haver espaço para uma dramaturgia aberta e sensível, criando as condições de uma experiência para o público. Palavras-chaveDramaturgia. Dramaticidade. Escrita dramática. Teatro “Pós-dramático”. Performance. Experiência.

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