Abstract

Este artigo pretende estudar a temática recorrente do adultério feminino na tradição entremezil portuguesa do século XVIII. A partir de dois casos de estudo, o Entremez dos Casados sem Filhos ou de São Cerejo e o Entremez do Sacristão feito Gil Lourenço, serão estabelecidos os vínculos entre estas representações e o contexto histórico, político e sociocultural português da época, aferindo confluências e discrepâncias. Esta análise permitirá refletir sobre uma configuração da mulher não só como esposa e mãe, mas também como pessoa individual, autónoma nas suas escolhas, ações e sexualidade.

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