Abstract
A formação de “novos consensos” no campo teórico da economia, tal como o “new Keynesian economics” ou “new neoclassical synthesis”, serve hoje de base teórica para a adoção (ou não) de políticas macroeconômicas, tais como os
 sistemas de metas para a inflação (Inflation Targeting). Este artigo busca apresentar os elementos centrais deste modelo dominante, tanto nos meios acadêmicos como nas práticas dos policy makers, denominado new consensus economics, bem como realizar uma análise crítica das três hipóteses centrais que estão por trás desta formulação e que são utilizadas para racionalizar as proposições do modelo. São elas: (I) a curva de Phillips é estimada com a imposição de neutralidade da moeda no longo prazo; (II) a trajetória do produto potencial é independente das condições de demanda, sendo determinado, no longo prazo, pelas condições de oferta; (III) os choques de oferta são captados pelo componente estocástico. Mostraremos que a dinâmica inflacionária – e o risco iminente de hiperinflação – pode ser muito distinta daquela sugerida pelo “novo consenso” se tais hipóteses forem quebradas.
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