Abstract
Em face da política de distensão anunciada pela alta cúpula do poder executivo brasileiro a partir de 1974 e diante do fracasso da luta armada, ganhou urgência entre as organizações de esquerda a reavaliação das formas de enfrentamento da ditadura e, para a maioria delas, do significado da democracia para aqueles que continuavam a lutar pelo socialismo. Este artigo analisa o debate aberto no interior da Tendência Proletária (TP), uma articulação que organizações e militantes de esquerda brasileiros tentaram construir em meados da década de 1970 e que teve na revista Brasil Socialista sua expressão pública mais conhecida. A ácida polêmica, cuja intensidade levou à ruptura da composição inicial da TP, mobilizou um rico repertório de argumentos a partir dos quais é possível observar as distintas abordagens do tema da democracia na esquerda marxista, bem como algumas questões a respeito da fragilidade duradoura da democracia no Brasil.
Highlights
The distension politics announced by the leader of Brazilian government
urgent for left-wing organizations to re-evaluate both the ways to fight against the dictatorship
who still fighting for socialism
Summary
The distension politics announced by the leader of Brazilian government since 1974, and the failure of the armed struggle, became urgent for left-wing organizations to re-evaluate both the ways to fight against the dictatorship and, for most of them, the meaning of democracy assumed for those who still fighting for socialism.
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