Abstract

O artigo tem como objetivo apresentar um panorama dos estudos sobre o punk no Brasil, através de um “estado da a rte” da produção acadêmica sobre o fenômeno desenvolvido nas últimas quatrodécadas. Os primeiros estudos sobre punk no país surgiram na primeira metade dos anos 1980, período em que o estilo de vida começou a despontar nas periferias das diversas capitais, sendo acolhido por jovens pobres que se identificaram com a proposta contestadora do punk. Argumenta-se que esses trabalhos foram impulsionados por reflexões sobre as experiências das juventudes brasileiras, especialmente pelo interesse nas chamadas “Culturas Jovens”. Para a fundamentação das análises aqui empreendidas utiliza-se revisão bibliográfica e dados extraídos do Banco de Dissertações e Teses da Capes. Além de enfatizar a centralidade do tema na pesquisa social brasileira, busca-se mostrar que as análises sobre o punk acompanharam as transformações recentes de nossa sociedade, bem como as mudanças teóricas e epistemológicas no campo das Ciências Humanas.

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