Abstract
O presente artigo pretende fazer uma leitura da cultura capitalista de consumo na contemporaneidade tomando como aporte a Teoria dos Discursos, desenvolvida por Jacques Lacan no seminário O Avesso da Psicanálise (1969-1970) e modificada na Conferência de Milão, proferida por ele em 12 de maio de 1972. O tema é abordado pela via do capitalismo, cujos desdobramentos levam ao consumo de produtos elevados à categoria de objetos-tampão da falta estrutural denominados latusas, de modo a estimular o excesso de gozo. A importância dessa leitura sustenta-se na atualidade do tema e nas consequências perigosas que podem advir ao sujeito quando do usufruto do gozo ilimitado acima das restrições fundadoras do desejo. Parte-se do pressuposto de que não há cura para a divisão subjetiva. Neste sentido, diante do engodo contemporâneo da completude o campo de impossibilidade de sutura do desejo é considerado o ponto de apoio para a clínica lacaniana.
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