Abstract

O trabalho parte da ideia de que a sátira latina, por constituir-se em enunciação poética marcadamente pessoalizada, bem como pelo seu propósito moral de censura ao vício, guarda semelhanças com o discurso do orador. Dessa forma, tal qual ocorre na prática oratória, a sátira demanda a construção de uma voz enunciadora que, em Juvenal, se aproxima e se afasta do êthos que o orador constrói para si em seu discurso. O trabalho discute tal procedimento, associando-o à pertinência do riso como elemento integrante da sátira como gênero poético.

Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.