Abstract
Ao longo de 2017, foram celebrados os 500 anos da Reforma Protestante. No Brasil, entre outras atividades comemorativas, uma gama variada de exposições seria lançada, de mostras locais a itinerantes, de exibições organizadas por igrejas de confissões distintas a empreendidas por instituições públicas e privadas. Que exposições eram essas, afinal? Por que a imagem da Reforma foi tão requisitada e em mostras tão diferentes em 2017? Emanaria tal interesse das mudanças vividas no campo religioso brasileiro de então? Para discutir essas questões, o artigo toma como fontes principais sites e banners das exibições montadas, priorizando o estudo de dois casos em particular, por meio dos quais um universo mais complexo se descortina. Argumenta-se, assumindo como principal referência teórica a noção de campo religioso, formulada por Bourdieu, que as exposições do 5º Centenário da Reforma Protestante ganharam impulso no Brasil em 2017, especialmente, por se associarem às disputas e tensões entre evangélicos de missão e pentecostais no interior do campo religioso brasileiro, mas também pela apropriação mais abrangente da data, no plano secular, como um dos símbolos da expansão social evangélica vivenciada no período.
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