Abstract

O presente artigo aborda duas experiencias que atualmente permeiam o espaco das cidades. A primeira esta representada pelo muro como metafora da segmentacao crescente do tecido urbano, que tem como uma das consequencias a criacao de territorios autonomos na cidade. A segunda se configura a partir das mobilizacoes de coletivos urbanos que, por meio de intervencoes criticas nos espacos livres publicos, confrontam seu agenciamento autoritario que tem como um dos resultados visiveis a propria subtracao da vida publica nos espacos abertos. Essa crise de alteridade e de abandono dos espacos publicos abre espaco para o que alguns autores denominam de militarizacao urbana, caracterizada pelo combate permanente contra ameacas quase intangiveis e pelo investimento crescente em aparatos de seguranca. Como contraponto a este cenario, a analise de acoes recentes de coletivos urbanos (artistas e ativistas) pode lancar luz a temas sobre a sociabilidade no espaco publico e o que podem trazer de positivo para a sociabilidade. Como pano de fundo, espera-se que a analise possa contribuir para construcao de um aparato critico no campo das disciplinas urbanas, capazes de apontar alternativas positivas em favor da vida nas cidades.Palavras-chave: espaco publico, coletivos urbanos, militarizacao urbana.

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