Abstract
Para as organizações manterem-se competitivas em um mercado que está em constante mudança, é preciso ofertar soluções inovadoras ao mercado, atendendo às necessidades do consumidores. Para gerar inovações alinhadas às estratégias empresariais são necessários processos de coordenação das atividades dos diferentes setores da empresa, em outras palavras, é preciso que seja desenvolvido um processo de inovação na organização. Na última década o design thinking vem sendo utilizado para promover a inovação nas organizações, neste contexto, surge o questionamento se a área realmente contribui para gerar inovação e se abrange toda a gama de tipos de inovação. Com isso, o objetivo do trabalho é caracterizar o design thinking como um modelo de inovação. A pesquisa tem caráter teórico conceitual, através do desenvolvimento de uma revisão da literatura sobre inovação, e análise de publicações com dados empíricos sobre design thinking. A análise dos dados empíricos evidenciou que o design thinking é indicado para inovações abertas, sendo possível gerar inovações de várias naturezas (radical, semirradical e incremental) e tipos (produto, serviço, processo, organizacional e de marketing). A pesquisa concluiu, com base nos requisitos essenciais de um processo de inovação e nas principais características de um modelo de inovação, que o design thinking pode ser caracterizado como um modelo de inovação.
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