Abstract

A fuga do campo à cidade é um fenômeno existente, de fato, no Brasil. A busca por oportunidades de emprego mostra-se, a cada dia, mais comum. Mediante a isso, um outro fenômeno existente e permanente no país tem-se mostrado, também, cada vez mais frequente: a saída de jovens de interiores e municípios menores para as capitais em busca da formação superior. Entrelaçado a isso, este trabalho preocupa-se com a explicação dos possíveis impactos que estas saídas podem ocasionar. Tendo como fator de observação científica os estudos de linguagem, este trabalho, então, busca o preconceito linguístico como o de maior atenção. Como objetos de pesquisa, escolheu-se jovens que saíram do município de Colinas – MA até a capital do estado do Piauí, Teresina. A escolha deu-se através da observação, pois percebeu-se que a frequência de saída do primeiro município ao outro é comum. Para a explicação destes fatos, passeia-se pelos estudos sociolinguísticos, baseando-se na preocupação do esclarecimento das variações que as línguas vêm a sofrer quando concretizadas na fala. Esta pesquisa, então, apesar de contemplar a pesquisa bibliográfica, utiliza-se da pesquisa de campo como fonte maior na busca de respostas. Permeando os estudos sociolinguísticos, sobressai-se como explicadores destes fenômenos Fiorin (2015), Freitag (2007) e Labov (2014). Dos estudos para compreensão da mudança e preconceito linguístico, utilizou-se como base os estudos de Bagno (2013 - 2014). Por meio deste estudo, percebeu-se que as mudanças existentes na fala são notadas pela maioria dos estudantes analisados. Ademais, o preconceito linguístico ainda, mesmo que em uma esfera mínima, ocorre mediante aos fatores de mudanças regionais.

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