Abstract
No presente artigo, buscamos apresentar e discutir o trabalho de Jean Laplanche sobre a noção de temporalidade propriamente humana. Para isso, temos como foco seus textos dedicados a essa questão, Le temps et l’autre [O tempo e o outro] (1991) e Temporalité et traduction : pour une remise au travail de la philosophie du temps [Temporalidade e tradução: por um retorno ao trabalho da filosofia do tempo] (1989), ambos publicados no livro La révolution copernicienne inachevée, de 1992. O movimento teórico de Laplanche vai, primeiro, no sentido de revisitar a teoria de Freud sobre a temporalidade. A partir desse retorno, Laplanche apresenta suas próprias elaborações para pensar em uma temporalidade própria do ser humano. Com isso, indicamos que a inserção do sujeito em uma temporalidade só é possível por meio da intervenção do outro da situação originária, responsável por instaurar o início dos processos de tradução psíquica. Isso permite o movimento do sujeito no tempo, através da dinâmica dos processos de tradução, destradução e retradução.
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